terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acidez alta nos oceanos preocupa cientistas

Segundo informações do The Guardian, os oceanos do planeta estão pouco a pouco se tornando mais ácidos e isso poderá afetar seriamente a vida marinha, alertaram os cientistas. 

O nível cada vez mais alto de dióxido de carbono na atmosfera está tornando a água dos oceanos mais ácida, dizem cientistas. Eles advertem que, no final do século, essa tendência poderá dizimar os recifes de coral e todas as criaturas que encontram alimento no mar.

O dióxido de carbono (também conhecido como anidrido carbónico (português europeu) ou anidrido carbônico (português brasileiro) e gás carbónico (português europeu) ou gás carbônico (português brasileiro) é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono. A representação química é CO2. O dióxido de carbono foi descoberto pelo escocês Joseph Black em 1754. Saiba mais... 

Cientistas da Universidade dos Açores podem iniciar um estudo para avaliação do impacto do dióxido de carbono no oceano Atlântico.

Esse estudo à nível internacional surge depois de um alerta da Organização das Nações Unidas sobre o aumento da acidez nos oceanos.

Um desastre ecológico onde os Açores seriam particularmente atingidos.

Os cientistas do Departamento de Oceanografia e Pesca afirmam a preocupação com o aumento da acidificação dos oceanos, uma ameaça à todos os oceanos.

Ana Martins oceanógrafa da Universidade dos Açores está convencida que muito em breve o DOP terá cientistas trabalhando nesta questão.

O aumento da acidificação nos oceanos deve-se à emissão de dióxido de carbono para a atmosfera. Os oceanos durante anos limparam o ar do nosso planeta, os vestígios dessa limpeza revelam-se agora.


Corais, caranguejos, camarões e planctons têm carapaças mais finas, dissolvidas pela presença de ambientes ácidos.

Os mares dos Açores são muito ricos em planton e em corais frios, essenciais para a fixação e alimento dos seus recursos pesqueiros.

Fotomontagem com organismos pertencentes ao plâncton

"Em biologia marinha e limnologia chama-se plâncton (da palavra grega planktos, que significa errante) ao conjunto dos organismos que têm pouco poder de locomoção e vivem livremente na coluna de água (pelágicos), sendo muitas vezes arrastados pelas correntes oceânicas.

O plâncton encontra-se na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, uma vez que serve de alimentação a organismos maiores."

O alerta internacional foi dado pela Organização das Nações Unidas depois de uma publicação do Laboratório Marinho de Plymount e da Comissão Oceanográfica inter-governamental criada sob a égide da UNESCO, assinado por Carol Turley cientista do programa britânico de investigação sobre acidificação dos oceanos.

 

Referências: 


Jornal da Ciência Terra Ciência RTP e Wikipédia 


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um estudo do ecossistema marinho

CLASSIFICAÇÃO DOS ORGANISMOS MARINHOS

As condições do ecossistema marinho não variam muito; nela as condições são relativamente constantes, principalmente, na temperatura. A água esfria e esquenta mais devagar que os solos; assim a temperatura é mais constante no mar que na terra.

Outros fatores também que são importantes: a salinidade e a penetração de luz, por exemplo.

A salinidade corresponde ao teor de sais dissolvidos na água, é determinada pela concentração de cloreto de sódio (o sal de cozinha). A salinidade em mar aberto, longe do litoral, é mais ou menos constante, com o valor em torno de 35 partes de sal por mil partes de água. Nas regiões próximas da costa, onde rios desembocam no mar, a salinidade é mais baixa.

A profundidade dos oceanos aumenta à medida que nos afastamos da costa. Com isso, a penetração de luz nos mares não é igual em todas as profundidades. A luz penetra nas camadas mais superficiais - Região Fótica-, e não atinge as mais profundas - Região Afótica.

É comum na região afótica o fenômeno da biolunimescência, que consiste na produção e emissão de luz pelos organismos. Muitos peixes da região afótica apresentam áreas do corpo onde se verifica a bioluminescência. Com isso, conseguem atrair presas para sua alimentação ou atrair outros indivíduos da mesma espécie na época da reprodução.

As marés são fenômenos cíclicos que determinam, ao longo do dia, variações no nível do mar. Essas alterações são evidentes nas praias, onde se pode notar que na maré baixa grande extensões de praia ficam expostas, enquanto na maré alta essas regiões ficam recobertas pela água do mar.

Essas regiões da praia, ora descoberta, ora coberta pela água do mar são denominadas regiões extremares. Elas são muito ricas em organismos, principalmente nos costões rochosos. Os organismos que vivem nesses locais têm adaptações especiais para evitar a perda da água durante os períodos de maré baixa, em que fica exposto ao ar.

A região que nunca fica exposta pela maré, estando sempre recoberta pela água do mar, é chamada de infralitoral.



Os organismos marinhos são classificados em três grandes grupos

Bentos: contato com o substrato, isto é, o fundo dos mares. Alguns são fixos, como as esponjas, são organismos que vivem em os corais, e algumas algas. Outros podem se deslocar sobre o substrato, como as estrelas-do-mar, os caranguejos e as baratinhas-da-praia (Lígia). Ao observarmos um costão rochoso, os organismos que vemos os bentônicos.

Plâncton: são organismos que vivem em suspensão na água, sendo carregados pelas correntes marinhas. Esses organismos, algas e animais, são geralmente pequenos. Os animais planctônicos podem apresentar deslocamento na coluna de água, mas não conseguem nadar contra as correntes, sendo carregados por elas.

Nécton: são organismos capazes de nadar ativamente e superar a força de muitas correntes marinhas. Estão representados pelos peixes, baleias, golfinhos, lulas, dentre outros.



Água

A água é um elemento essencial para a vida das plantas e dos animais sobre a superfície do planeta, sendo, além disso, extremamente importante para a manutenção do clima da Terra.

Embora seja um recurso natural renovável, a água deve ser tratada com muito cuidado, pois os gastos excessivos e indiscriminados, aliados à poluição, poderão causar sérios transtornos no abastecimento futuro.

Quando se observam os grandes reservatórios naturais de água (rios, lagos, oceanos), depara-se com a existência de uma grande variedade de animais, desde grandes mamíferos aquáticos até os minúsculos protozoários, que constituem a fauna aquática. Os vegetais encontrados nos reservatórios de água são algas, que apresentam variados tamanhos. Grupamentos de grandes algas podem até mesmo dificultar a navegação. As algas minúsculas formam o fitoplâncton, importante fonte de renovação de oxigênio atmosférico, fundamental para a vida terrestre.

Os ecossistemas aquáticos fornecem grande parte dos alimentos que abastecem a humanidade, tornando cada vez maior a importância das águas como fonte de alimentação futura do homem.
O consumo de água no mundo está aumentando de maneira muito veloz, principalmente pelo crescimento das necessidades de refrigeração industrial. O acesso à água potável está se tornando cada vez mais difícil, principalmente causado pela contaminação provocada pelo homem nas suas mais diversas formas.

A VIDA NOS MARES

São muitas as espécies de aves que exploram o mar para sobreviverem. As aves marinhas costeiras como os atobás, tesourões, gaivotões e algumas espécies de trinta-réis podem ser encontradas em nosso litoral durante todo o ano e nidificam em ilhas próximas da costa.

Autoria: Saulo Araújo

fonte: Cola da Web

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Oceano Ártico cada vez mais ácido

As emissões de CO2 estão a fazer acelerar o processo de acidez dos oceanos, nomeadamente no Ártico.

Dentro de dez anos, as conchas e os corais vão ser dissolvidas pelas águas do mar. Cientistas estimam que dentro de 40 anos o problema afectará 50% das águas (todos os oceanos) e mais tarde será um habitat nulo para moluscos se desenvolverem.

Desta forma, no futuro, haverá uma deficiência na cadeia alimentar, uma vez que os animais afectados por esta acidez desempenham um papel essencial.

O rápido aceleramento do processo é mais eficaz no Ártico porque as águas mais frias dissolvem melhor o CO2, dióxido de carbono. Leia mais...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Peixe Betta

Um peixe bom de briga


Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.

Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente. A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja).

Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia

Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias.


A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água.

Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.

Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros.

Observações importantes: Ao colocar a fêmea no
aquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro.
A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.



fonte: PetFriends 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Peixe albino raro é capturado e levado a um aquário em Londres

Animal foi capturado por pescadores na costa sul da Grã Bretanha.
A anomalia acontece em um peixe a cada 100 mil.

Um peixe albino capturado por pescadores britânicos é levado ao Sea Life Aquarium, em Londres, para ser preservado e monitorado. A anomalia ocorre em peixes uma vez a cada 100 mil indivíduos. Segundo os pesquisadores, é o segundo peixe albino capturado na costa sul da Grã Bretanha pela mesma equipe. As informações são da agência Barcroft Media, com imagens feitas em 8 de dezembro. (Foto: Nick Obank / Barcroft Media / Getty Images)

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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Oceano pode acabar em 2050, dizem especialistas

Pode o oceano se acabar? Sim, e a informação não consta de nenhum manuscrito do Mar Morto, o lago gigante do Oriente Médio que banha Jordânia, Israel e Cisjordânia. O alerta é de J.E.N. Veron, o ex-chefe do Instituto de Ciência Marítima Australiano (AIMS, na sigla em inglês), e foi dado na forma de um artigo recém-publicado na revista Yale 360 Environment, publicação da faculdade de Yale (EUA) sobre o meio ambiente.

Segundo Veron, a poluição da água provocada por humanos mais as emissões de dióxido de carbono que causam acidificação de oceanos e possível aquecimento do planeta são o que causa o branqueamento dos corais.

Mas isso, sabe-se agora, é o de menos. A novidade trazida pelo ex-cabeça do AIMS após pesquisas é que o fim do mar já tem data, se nada mudar: 2030, no pior cenário, e 2050, numa previsão otimista.

“Se nós não agirmos, os únicos corais não afetados pelo branqueamento em massa até 2050 serão os que estiverem escondidos em abrigos longe da luz do sol”, afirma o pesquisador, que cita em seu artigo a Grande Barreira de Corais, um dos pontos turísticos da Austrália frequentado por mergulhadores de todo o mundo.

Previsão ácida

Tem mais notícia ruim. O problema da acidificação dos oceanos – redução do pH dos mares por causa da absorção do CO2 emitido na atmosfera – não vai afetar apenas corais, escreve Veron, mas ecossistemas marinhos inteiros. Isso porque algumas espécies teriam dificuldades em se reproduzir em águas mais ácidas, eventualmente sumindo.

Com isso, a reação em cadeia seria imprevisível para a vida no próprio planeta a longo prazo. Ou, pra ser mais direto, “as potenciais conseqüências da acidificação do oceano não são nada menos que catastróficas”, nas palavras do estudioso dos mares.

Mesmo que todos os processo de emissão de poluentes cessassem hoje, melhorar o quadro no curto prazo seria impossível. A reversão geoquímica, diz Veron, é coisa “para centenas de milhares de milhões de anos”.

Balde de água fria

Assim, está tudo perdido? Não, pois é possível mudar comportamentos e talvez poupar os oceanos de serem varridos dos mapas. Mas o artigo de Veron termina com uma previsão pessimista. “Se os recifes de corais se forem, o resto seguirá em rápida sucessão, e a Sexta Extinção em Massa se abaterá sobre nós – e virá por nossas mãos”.

(Para contextualizar: as cinco extinções anteriores foram responsáveis pelo sumiço de mais de 60% das espécies de vida do planeta, e aconteceram entre o final do período ordoviciano, há 438 milhões de anos, e do cretáceo, há 65 milhões de anos. A tal sexta extinção, porém, seria diferente em uma novidade: seria a primeira provocada pela ação do homem.)

fonte: GazetaWeb

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Greenpeace coloca réplicas de monumentos no mar de Cancún em protesto

Cancún (México) - A organização ambientalista Greenpeace apareceu nesta quarta-feira em uma praia da região hoteleira de Cancún (México), com monumentos representativos de 10 nações para alertar para as consequências da mudança climática.


Cerca de 20 ativistas da organização se reuniram na praia e aos olhos de alguns turistas mergulharam no mar, réplicas de alguns dos monumentos mais representativos do mundo.


Entre eles estavam a Torre Eiffel, Big Ben, o Taj Mahal, da Índia, da Estátua da Liberdade, nos Estados Unidos, o Anjo da Independência do México ou o Cristo Redentor. A proposta é atrair a atenção dos delegados da conferência climática da ONU em Cancun.

"Hoje estamos aqui em uma das praias de Cancun para ilustrar o que pode ser uma das ameaças das mudanças climáticas e por isso escolheu alguns dos monumentos mais representativos de vários países aqui em Cancún para negociar a questão das alterações climáticas disse Gustavo Ampugnani, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace do México.

"A mudança climática não discriminação entre países nos afecta a todos, somos todos vulneráveis ao seu impacto, não faz a distinção entre países ricos e pobres", disse ele.

Sob a mediação da ONU, 194 nações discutem até sexta-feira mecanismos para substituir o Protocolo de Kioto, que expira em 2012, assim como o estabelecimento de um fundo financeiro para países em desenvolvimento e medidas para reduzir as emissões, se adaptar a mudança climática e reflorestar as matas.

fonte: O Dia OnLine

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

POLUIÇÃO DOS RIOS

Os rios são fonte de vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas d’água dos rios, iluminando as cidades.

Um rio sem poluição é aquele em que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas. Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.

Rios Poluídos

A poluição da água é a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos que estragam a qualidade da água e afeta o organismo dos seres vivos. Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes .

A poluição mais comum é aquela causada pelo lixo que o homem joga nos rios. O crescimento das cidades e de sua população aumentaram os problemas, porque o tratamento de esgotos e de fossas não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento urbano.

Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d’água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol, afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.

A Poluição dos Rios, A Vida das Pessoas e da Natureza

Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos, provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes daquele rio ou lagoa.

Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem.

A exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso, nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para beber, tomar banho ou regar plantações.

 Como Contribuir Para Evitar A Poluição dos Rios

   1. Não jogue lixo nas águas dos rios.
   2. Não canalize esgoto diretamente para os rios.
   3. Não desperdice água, em casa ou em qualquer outro lugar.
   4. Observe se alguma indústria está poluindo algum rio e avise as autoridades sobre a ocorrência.




fonte: Gold

domingo, 5 de dezembro de 2010

Oceanos absorvem menos CO2, dizem cientistas

Cientistas emitiram um novo alerta sobre o aquecimento global e alterações climáticas depois que descobriram uma diminuição na quantidade de emissões de carbono absorvidos pelo Mar do Japão. As informações são do The Guardian. Os resultados da pesquisas foram publicados na revista Geophysical Research Letters. Os oceanos do mundo absorvem cerca de 10t de dióxido de carbono por ano e um ligeiro enfraquecimento neste processo natural deixaria mais CO2 na atmosfera.
Kitack Lee, professor da Universidade de Ciência e Tecnologia, na cidade de Pohang, Coréia do Sul, diz que essas condições mais quentes podem perturbar o processo conhecido como “ventilação” – a maneira que o oceano arrasta o CO2 absorvido pela superfície para as profundezas.
O cientista adverte que o efeito provavelmente não se limita ao mar do Japão e também poderia afetar absorção de CO2 em outros oceanos.
Lee acrescenta: “Em outras palavras, o aumento da temperatura atmosférica, devido ao aquecimento global pode influenciar profundamente na ventilação do oceano, diminuindo assim absorção de CO2.”
Lee e sua colega Geun-Ha Park utilizaram um navio russo para coletar amostras de 24 locais em todo o Mar do Japão.
Eles compararam o CO2 dissolvido na água com amostras similares recolhidas em 1992 e 1999. Os resultados mostraram a quantidade de CO2 absorvido durante o ano de 1999 a 2007 foi menos de metade do nível registrado no período de 1992 a 1999. (Fonte: Portal Terra)


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Acara Disco

Um peixe sensível e exótico

O Acará-disco é um peixe de água doce de temperamento pacífico, tímido, além de ser delicado. Deve ser mantido em aquários sem outras espécies, pois não aceitam agressões.







A temperatura deve permanecer entre 28 e 32º C. Além disso, o Acará-disco dá preferência a alimentos vivos (dáfnias e larvas de mosquito) em sua dieta. Por isso, costuma-se dizer que esta é uma espécie mais indicada para aquaristas experientes.

Na natureza, vive na região amazônica e chega a medir 15 cm. O Acará-disco é exigente. Não tolera ambiente poluído e requer condições do seu meio semelhantes às de seu habitat.

Uma outra característica peculiar do Acará-disco é o cuidado com sua prole. Após a postura e fertilização dos ovos, pai e mãe se revezam "abanando" os ovos para evitar o surgimento de fungos e defender os alevinos. Ao nascerem, se juntam ao corpo dos pais onde encontram uma secreção leitosa que serve para alimentá-los.

A reprodução não acontece com muita facilidade em aquários e o dimorfismo sexual, isto é, a diferenciação entre machos e fêmeas, é de difícil identificação.

Sua coloração é bastante variada. Apresenta tons de azul, turquesa e marrom. Também se notam diferentes padrões de listras e cores nos olhos.