domingo, 2 de janeiro de 2011

Leandra Gonçalves, do Greenpeace, lamenta decisão sobre Abrolhos

A suspensão da ação pública do Ministério Público Federal (MPF) para impedir a prospecção de petróleo no entorno do arquipélago de Abrolhos divide opiniões de ambientalistas e representantes de órgãos federais. Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace, lamenta os riscos que a decisão acarreta.

"Abrolhos abriga o maior recife de corais do Atlântico Sul; é uma região de biodiversidade única. Além do desastroso impacto ambiental, um vazamento também teria impactos econômicos, uma vez que prejudicaria o turismo e todas as comunidades pesqueiras e marisqueiras da região, assim como ocorreu com o vazamento da BP no Golfo do México." O arquipélago também apresenta áreas de mangue e abriga espécies ameaçadas de extinção, como a baleia-jubarte.

Leandra Gonçalves acredita que o interesse pela exploração do combustível na região, mesmo com a descoberta do pré-sal, acontece pela qualidade do petróleo que ocorre abaixo do arquipélago. "É um óleo leve, que apresenta um grau de viscosidade mais baixo. Fica muito mais barato para refinar", explica.

O arquipélago é considerado parque nacional por decreto de abril de 1983. Portanto, é uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral.



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